O francano Guilherme Borini é um nome conhecido na natação regional. O atleta, que ganhou sua primeira medalha aos 13 anos e seu primeiro campeonato aos 15 anos, se prepara para representar Franca nos Jogos Abertos do interior no mês de outubro em Marília (SP).

 

Borini conquistou a vaga na competição pelos resultados que obteve nos Jogos Regionais realizados em Franca. Ele faturou seis medalhas nas sete provas que competiu e ainda foi tricampeão (2017/2018/2019) na prova de 50 metros dos Jogos Regionais, seu carro-chefe em disputas.

 

Essa não será a competição mais importante que o nadador terá pela frente. A expectativa é que ele consiga competir o Troféu Brasil Maria Lenk, no Rio de Janeiro. “Meu sonho é estar nesse campeonato. é uma seletiva nacional e acontece em abril, mas para participar preciso estar inscrito por Franca na federação, o que ainda não sou, apesar de ter o índice para participar da competição e disputar com os melhores do País”, disse o atleta.

 

O índice que o nadador alcançou na disputa dos 50 metros nos Jogos Regionais foi de 22.4 segundos, melhor tempo de Borini em competições representando Franca. “Com esse índice eu consigo bater de frente com grandes nadadores nacionais”.

 

Anualmente, o nadador participa de cinco competições grandes. "O certo seria dobrar o número de campeonatos por ano. Mas atualmente é impossível, já que desses cinco três delas eu pago com o dinheiro que ganho como educador físico", explicou.

 

Em seu currículo como atleta, Guilherme tem inúmeros títulos. O mais significativo foi em 2017, quando conquistou três medalhas no Mundial Master em Budapeste, na Hungria. Foi uma de ouro, uma de prata e uma de bronze. Ele ainda finalizou sua participação com a modalidade dos 50 metros nado livre, conseguindo a sexta colocação entre os 130 atletas de sua categoria.

 

Guilherme divide sua vida entre treinamentos e o trabalho que realiza como personal trainner. Embora tenha resultados significativos para sua modalidade, o nadador busca patrocínio para conseguir manter suas marcas e estar nas principais competições. Ele recebe Bolsa Atleta da Feac (Fundação de Esporte, Arte, Cultura e Lazer). “Mesmo com esse recurso, não consigo me dedicar apenas na natação. Os custos para ser um atleta de alto nível são alto. Há, entre outras despesas, valores gastos com suplementos, treinador e material de competição”, contou Borini, que espera reverter esse cenário em breve.